Sei lá e pans

filme

Exatamente! Neste ultimo domingo assistimos a mais um clássico de sessão da tarde pelo projeto #monsterdon. Eu, obviamente providenciei minha cópia dublada para assistir esse filme na dose certa de nostalgia!

poster em inglês do filme Infelizmente fui incapaz de encontrar o poster Brasileiro

Como sempre, segue o aviso de que podem haver spoilers!

O filme começa logo com uma vibe meio Guerra nas Estrelas, com o gigantesco castelo da Besta (aparentemente, esse aí é o nome do vilão) aterrisa para arrepiar o povo do planeta Krull. Por alguma razão, Besta (é dificil levar esse nome a sério) acha que tem alguma vantagem se casar com a princesa ruiva local, que já estava na cerimônia de casamento. Talvez o fato de ela produzir uma pequena chama na mão seja importante demais para ele.

Enquanto o asqueroso vilão tenta convencer nossa donzela em perigo da vez, o audacioso agora-rei, Colwyn (visto que todo mundo no castelo morreu durante o rapto da princesa precisa seguir as orientações do velho Ynyr para resgatar sua amada.

Ok, não parece lá uma grande sinopse, mas o filme é bem menos ruim do que a média de filmes que assistimos no monsterdon, e isso nem pode ser atribuído a nostalgia, já que eu me lembrava muito pouco do filme.

Temos uma arma interessante, o Glaive, na versão brasileira traduzido como Gládio que só pode ser usada na hora certa. Me lembra aquelas armas ou mesmo o robô gigante típico dos seriados japoneses de super-sentai que eles só usam no final. A arma é uma espécie de estrela-bumerangue de 5 lâminas retráteis que pode ser controlada meio que por telecinésia pelo dono

Colwyn com o Glaive Rapaz, como não se cortar com isso?

Além disso temos uma ótima trupe de coadjuvantes, como uma espécie de mago-druida bem mal-humorado e meio inepto. Um ciclope, que não teria feito menos em “Furia de Titãs”, uma trupe de animados ladrões, um deles um tal de Liam Neeson. Todos muito animados e com alívios cômicos. E como dita a misoginia da época, não há mulheres. Alias, elas só causam problemas, como a viuva negra e a aldeã tomada pela besta para matar Colwyn.

Os efeitos especiais, apesar de datados, ainda divertem. Muita coisa foi claramente filmada em um soundstage e algumas truques de câmera são bem pouco convincentes, mas a maquiagem e os efeitos práticos são ótimos. Temos aqui a volta de um clássico dessa época, a temida areia movediça que povoou os pesadelos de muitas crianças depois de “História sem fim”

Areia movediça a clássica cena da areia movediça!

Enfim, apesar de não ter conseguido acompanhar os ótimos comentários do monsterdon em tempo real com o filme, ainda assim foi uma experiência muito divertida. E apesar do final “e viveram felizes para sempre”, basta dizer que o grupo que restou no final foi bem reduzido, e que não pouparam matar integrantes do grupo dos heróis.

Pontos altos

  • um filme realmente divertido
  • uma arma interessante
  • bons efeitos práticos e maquiagem

Pontos fracos

  • Alguns personagens são irritantemente canastrões
  • praticamente não há personagens femininas
  • Efeitos visuais datados podem desagradar alguns

Uma boa diversão da safra de 1983

Krull tem 52% no pipocometro do Rotten Tomatoes Artigo do filme na Wikipedia

#monsterdon #krull #filme

Este sim, teria sido um bom título para a versão brasileira de C.H.U.D, o mais recente filme que assistimos pelo #monsterdon em vez do subtítuto “A Cidade das sombras”. Não é lá o pior subtítulo que já inventamos por aqui. Ah sim, aviso de SPOILERS daqui pra frente. Não muitos, mas alguns.

O filme em questão se refere a C.H.U.D como uma sigla para Cannibalistic humanoid underground dweller. O que não é lá totalmente verdade, como o filme explica mais a frente. Os seres são criados pelo lixo tóxíco e rejeitos nuclear despejados secretamente nos esgotos da cidade.

Daí somos apresentados aos protagonistas do filme. Um é um fotográfo bem cuzão com a namorada modelo, mas que tira fotos dos mendigos da cidade que se escondem em tuneis de metrô (esses, humanos normais), outro é um dos bandidos molhados de “Esqueceram de mim” interpretando um cara que organiza sopão para os mendigos, e o terceiro um capitão de polícia em busca da esposa desaparecida.

De longe, o melhor desses é o ator de esqueceram de mim, que está meio alucinado no papel, mas é o que mais convence. O fotografo cuzão entra na história ajudando a pagar a fiança de uma conhecida mendiga, e o capitão de polícia entra tentando descobrir porque as pessoas estão sumindo naquela região, incluindo sua esposa e porque a polícia não quer que os crimes sejam investigados.

Mendigo, mas invocado Mendigo, mas invocado

Não é lá um grande filme, mas mostra de alguma forma como mendigos são ignorados pelas pessoas, morando em buracos asquerosos que as pessoas esqueceram que existem, e como quem tenta ajuda-los pode ser achacado pelas autoridades (qualquer semelhança com a realidade e puro acaso, certo São Paulo?)

Enfim, esse é o ponto alto da crítica social que o filme tem, daí pra frente é ladeira abaixo! Logo os mutantes começam a puxar tudo o que pode servir de comida para os esgotos. Para mutantes canibais, eles até deixam muitos pedaços sem aproveitar. Talvez sejam muito específicos com o que querem comer, vai saber.

Capitão e o Bandido Molhado refletem sobre o sumiço de mendigos Capitão e o Bandido Molhado refletem sobre o sumiço de mendigos

As fantasias dos mostrengos são até boas. Unhas imensas, olhos que brilham, sangue verde e bocarras que são rasgos cheios de dentes. A trilha sonora e roupas exalam anos 80, datando bem o filme. A trilha sonora inclusive é uma loucura a parte, pirando toda vez que um dos mutantes aparecem. Não dá pra saber o que o músico queria, mas a sensaçã é que ele caiu de uma escada com todo o seu equipamento ligado.

Pronto para ouvir a palavra do CHUD? Pronto para ouvir a palavra do CHUD?

Pontos altos

  • História de origem de um dos bandidos molhados de Esqueceram de mim;
  • Bons monstros e efeitos práticos pra lá de razoáveis pra média do #monsterdon;
  • Uma pontinha de um John Goodman cheirando a leite perto do fim;

Pontos baixos

  • Trilha sonora é uma bagunça;
  • O Fotógrafo, um dos protagonistas fica meio perdido na história e é um baita cuzão com sua parceira;
  • Deixa gancho para uma continuação (que segundo a wikipedia, infelizmente existe)

C.H.U.D na wikipedia Classificação 40 no Rotten Tomatoes

#filme #monsterdon #CHUD #opiniao

Antes de mais nada, ao contrário dos filmes que normalmente posto aqui, essa é uma obra relativamente recente, então esses parágrafos abaixo podem conter spoilers.

Sabe como é vida em casal com três filhos. Dificilmente assistimos um filme, ainda mais juntos e de uma vez só. Minha ultima proeza foi finalmente ticar um item que já rondava minha nerdisse de ser um aspirante a jogador de RPG e assistir o filme do Dungeons e Dragons: Honra entre rebeldes. E não me refiro ao intragável filme dos anos 2000 ou suas continuações. Me refiro a este ultimo, de 2023 com o “Kirk da nova geração” Chris Pine.

elenco

Devo admitir que o filme estava em minha “lista” há algum tempo, mas nunca tinha animado. Parecia longo demais, engraçadalho demais. Enfim, tomei coragem e 3 dias depois terminei de assistir. não porque seja realmente tão longo. Como citado anteriormente, sou pai de três e ver filme em uma sentada só é um luxo que só me permite uma sala de cinema, quando muito.

Enfim, me diverti muito. A junção de fantasia medieval, grande golpe e humor funcionou bem. Não é o filme para quem não curte piadelas, e são muitas, espalhadas por todos os lados, desde a deliciosa fleuma golpista do personagem de Hugh Grant, a insegurança do mago a la Presto chegando até o grande dragão gordo, que apesar de perigoso, é tão pesado que mal consegue voar.

Conheço essa galera de algum lugar

É um filme que passa rápido, apesar das 2 horas e pouco de duração. Bons efeitos especiais, apesar de que alguns, principalmente quando tentáculos envolvem os personagens, ficarem bem evidentes como computação gráfica (ou assim me parecerem) é um filme ágil e leve, uma bom respiro de bom humor em um gênero que tem se levado a sério demais com “Guerra dos Tronos” ou “Aneis do Poder”. Não é um filme inesquecível, e aparentemente não vai iniciar uma franquia de filmes (o que por si só já é um alívio), mas é uma excelente diversão, tendo você assistido ou não “Caverna do Dragão”, inclusive com um pouco de fan service nesse sentido com um grupo suspeitamente parecido, exceto pela ausência da Uni.

Nesse sentido, filme é recheado de easter eggs para quem é ou foi jogador de D&D

Pontos positivos – Humor leve e ação constante – fan service com caverna do Dragão – o elenco parece se divertir no filme

Pontos negativos – As vezes parece que muita coisa acontece de uma só vez. – Esperava um embate final um pouco mais emocionante e sofrido entre os personagens e a vilã. – ando cansado de Chris Pine

Dungeons e Dragons: Honor among thieves na Wikipedia Classificação no Rotten Tomatoes

#filme #opinião #DandD #DandDHonorAmongThieves